
Penso em você a todo instante...
Quase como se fosse uma obsessão...
Preciso de você... em minha existência...
Meu mundo está dolorosamente silencioso... sem as batidas ritmadas do seu coração...
Necessito da tua persona para me completar...
Rejubilo-me com as lembranças...
A saudade me faz arquear... sem fôlego...
Embora, nesse momento, ferem-se a tal modo, que marcam minha carne...
A angústia, faz-me beirar a loucura da irrealidade que me rodeia...
Já não sei mais distinguir dia da noite, semanas de meses....
Tenho dificuldade me apegar-me as atividades rotineiras...
Estou tentando descobrir como sobreviver sem você...
Não posso tratá-lo como se estivesse morto...
O posto de viúva, ingratamente, não me pertence...
E o meu pranto é segredado... ao refúgio do meu travesseiro ao anoitecer...
Cá estou...
Em meio a um vendaval...
Eu quis ser brisa, como disse um autor célebre, mas havia tempestades demais dentro de mim...
Em estará nesse momento meu amor?
No memento em que mais um dia se escoa... sem a esperança de revê-lo?
Eu o perdi para a vida...
Seria mais trágico e dramático perdê-lo para a morte que inevitavelmente acomete a todos?
Ou é mais excruciante perdê-lo para a vida... pois... você não me escolheu no fim...?
Lembre-se meu amor...
Quando eu entreguei meu coração, fora no sentido mais literal cabível...
Em meu peito existe um vazio... onde outrora habitava um coração...
Em algum momento do cruel e vil destino, hei de encontrá-lo...
Feliz em outra companhia...
Mas espero mesmo que esteja feliz...
Pois o amo demais para vê-lo sofrer...
E basta um de nós infeliz, pois os dois na mesma situação, nos revelaria que algo nessa decisão deveria estar muito errada...
Eu sei...
Não há volta...
E como outro autor famoso dissera, não há como voltar para casa...
E você era, meu amor, a minha casa..
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