Os dias passam lentamente...
Ele está voltando para o meu continente...
Mas que importa?!
Ainda dividimos o mesmo planeta terra... mas a distância imposta entre nós...
Tornou-se... intransponível..
Eu perdi a guerra...
A persistência daeserança, enfim, esmoreceu...
Eu perdi...
Gostaria que eu tivesse que lidar com o orgulho, gostaria que tudo se baseass em um sentimento tão fútil e inadequado... gostaria que fosse assim...
Talvez seria mais fácil, no fim do dia...
Posso mentir para todos, mas não para meu reflexo abatido no espelho...
Meus olhs não brilham mais...
Apesar dos meus esforços, algumas pessoas próximas, enxergam através de mim...
Mas você aceita as mentiras tão bem... as minhas e as suas próprias...
Talvez seja sua forma de lidar com tudo isso, talvez, o tudo isso não existe mais para você...
Ainda reluto... mas para que e porqueê!
...
A ignorância traz felicidade? Em seu caso, acho que você escolheu assim...
Eu perdi a guerra... contra o tempo... contra mim...
Deveria fazer a volta e reiniciar o caminho para casa agora...
Mas eu sou des-patriada...
Não há como voltar para o "nosso lar"...
E não quero volar para o "antes de você"... já estive lá...
Sinto-me desconexa então..
Não há nenhum lugar a qual pertencer ou algum lugar do qual firmar raízes...
Estou à deriva...
Batendo num cás ou outro, perdida em redemuinhos...
Sendo levada por maremotos... encalhando em bancos de areia...
Nos últimos meses velejei por águas escuras e estranhas...
Mus demônios foram derrotado ao longo dos anos..
A morte, conheço como recomeço...
Onde foi parar o meu futuro?!
Tudo se funde para se divisar novamente...
E estou vvendo entre a tênue linha entre a loucura e sanidade... chego a pensar que há momentos, em que elas se fundem... ou sou eu que estou preferindo a loucura em vez da realidade?!
É inútil, pois, nos sonhos te encontro.. te perco... só para te buscar novamente..
Sinto-me desabrigada...
Nada mais faz sentido ou me prende tempo suficiente para não pensar em você...
Estou morrendo... para que você possa viver com a sua mentira-verdade...
Sinto-me, não livre, mas solta...mas com os pés ainda presos ao chão...
Sou tudo, sou nada... sou solidão...
Litssu Melo