segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Reencontro





Imaginei reencontrá-lo nos cenários mais diversos...
Divagando sobre como você reagiria...
Principalmente se EU conseguiria balbuciar algum som compreensível...
A simples menção  na mais remota possibilidade futura...
Meu corpo arrepia-se inteiramente...
Com o prelúdio da nostalgia e estado de nirvana que meu corpo seria arrebatado por tal...
Talvez, eu não conseguiria sozinha, diminuir os passos que nos separariam...
E ao revê-lo parado no umbral da porta de um lugar tão corriqueiro e ainda assim familiar a nós, no instante que ao sair do elevador, avistasse seu rosto...
Provavelmente eu exclamaria: "minha memória... não faz jus..."
E essas mesmas lágrimas que rolam por minha face, ao pensar nisso, essas lágrimas não mais estranhas... que apresentam-se costumeiramente ao pensar em você... correndo sem pudor e irrefreáveis...
Meu coração... acometido de uma taquicardia incurável... assemelharia-se a um super-sônico...
Meu corpo castigado pela fria tempestade invernal, desde que você partiu, abrigaria-se ávido pela mera centelha de fogo... nessa eterna noite inóspita...
Meu estômago... para descrever usarei o clichê "borboletas no estômago"...
Minhas pernas enfraqueceriam... devido ao impacto da sua presença...
Minha alma... retomaria o brilho incandescente tão característico...
Rejubilaria-se pois estava retornando para casa...
Você é a minha casa e minha alma deixaria de ser metade... para ser uma novamente...
Porque viver sem você... não é mais tanto uma vida...

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