terça-feira, 4 de outubro de 2011



Todos os dias são batalhas...
Mas, as noites, são verdadeiras guerras... sangrentas, cruéis e levianas.
Nada se distingue entre os limitrofes difusos entre o BEM e o MAL.
Mesclando-se sorrateiramente em meu "eu", vão acumulando-se como poeira nos cantos de minha mente.
Sentimentos... lembranças... se perdem sem mais pertencerem ao espaço ou tempo...
Em meio à loucura e devastação.. que permeia minha mente.
Sou como um sarcófago violado, por aventureiros inescrupulosos, em busca de riquezas míticas...
Sou um invólucro, agora vazio, onde outrora abrigara uma alma alegre e um coração palpitante...
Em dias assim que sombreiam o "agora"...
Há dias ruins e dias como o de hoje...
E o "hoje" está me parecendo tornar-se impossível testemunhar mais um amanhã...
E as minhas lembranças, antes tão felizes, são profanadas... em seu recato sagrado...
Há apenas um incômodo silêncio... onde havia riso...
E esse mesmo riso.. perde-se nas brumas do tempo...
Do tempo que escoa...
E esse riso vai me assombrando, conforme a noite avança, desfazendo da minha dor...
Desfazendo-se de quem eu sou...
Reduzindo-me... a pó...

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